sexta-feira, março 07, 2008

Realmente, o amor é a única coisa que nos mantêm vivos.

Era tão bom imaginar...

Perceber as pessoas nas ruas e tentar descobrir o que estão pensando, como são seus gostos pessoais; sonhar como seria se acabassem apaoixonadas por mim.
Adoro imaginar esse tipo de coisa. Faz minha vida ficar menos triste, menos sem-graça, sabe?



Gostava de observar também...

Ver a beleza das pessoas, declarar-lhes lindas, só pelo prazer de ver seus sorrisos, porque sei que nunca sentirei essa alegria. Nem sou muito feio, apenas desinteressante. Um amante do que é belo; talvez goste tanto do que nunca poderei ter.



Adorava ser romântico...

Dava um alento tão bom ao coração, uma sensação confortável aos pensamentos vãos, uma vontadezinha, as vezes, do nada, de tentar novas paixões...Mas o que me fazia romântico mesmo era a esperança que no final das contas eu seria feliz.






Não se impressione, minha irmã, com essa carta suicida, que você provavelmente encontrou na caixinha de miudezas importantes. Desde que eu a escrevi, minha intensão era te entregar pessoalmente, mas nunca conseguia. Não por fraqusa, mas por desistência de tentar a própria morte, pois você era a única coisa nesse mundo que me mantinha alegre...vivo. Essa mensagem é uma explicação sincera para você, que sua dor sentida pela minha perda é nada comparada a dor diária que me rasgava quando em vida. E, tomare que depois da morte exista uma grande vazio; não quero me transformar em anjo para ver seu choro por mim...



Te amo.